sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Simbiose

Simbiose é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Na relação simbiótica, os organismos agem activamente (elemento que distingue "simbiose" de "comensalismo") em conjunto para proveito mútuo, o que pode acarretar especializações funcionais de cada espécie envolvida. A simbiose também é chamada de protocooperação[carece de fontes?].
Há alguma indefinição nos conceitos associados a este termo. Assim, dever-se-á ter presente que a simbiose implica uma inter-relação de tal forma íntima entre os organismos envolvidos que se torna obrigatória. Quando não existe obrigatoriedade na relação, dever-se-á utilizar antes o termo/conceito protocooperação.
Alguns casos clássicos que ajudam a compreender o conceito de simbiose:
Certos Cnidários alojam algas nos seus tentáculos. Estes animais procuram nadar próximos à superfície da água para que as algas possam usar a luz para efectuar a fotossíntese. Ao realizarem o processo, as algas produzem certos compostos orgânicos essenciais ao organismo hospedeiro.
Orquídeas e muitas outras espécies de hábito epifítico habitam locais ricos em matéria orgânica, mas pobres em sais minerais. No entanto, as suas raízes (freqüentemente apresentando um tecido esponjoso, o velame) abrigam fungos do tipo Micorriza, que atacam a matéria orgânica do substrato e a decompõe na forma de sais minerais, que podem assim ser assimilados pelos vegetais. Em contrapartida, as plantas realizam a fotossíntese e sintetizam moléculas orgânicas, como carboidratos e aminoácidos, essenciais à sobrevivência dos fungos.
As mitocôndrias vivem no interior das células eucarióticas, produzindo energia na forma de ATP, numa estreita relação simbiótica. Essa relação é tão forte que a célula e a mitocôndria não conseguem viver separados. Acredita-se que as mitocôndrias eram organismos que viviam isolados no exterior das células, e que foram incorporadas por algumas células, criando uma forte relação entre os dois organismos: a célula fornece alimento e um ambiente seguro para o desenvolvimento e reprodução da mitocôndria, e esta se responsabiliza pelo fornecimento de energia da célula. Uma prova disso seria o facto de a mitocôndria ter material genético próprio (o DNA mitocondrial).

Fontes

Fonte:
http://www.wikipedia.org/
http://www.google.com.br/
http://www.yahoo.com.br/

Zoneamento

Zoneamento é um tradicional instrumento do planejamento urbano, profundamente difundido durante o século XX, caracterizado pela aplicação de um sistema legislativo (normalmente em nível municipal) que procura regular o uso, ocupação e arrendamento da terra urbana por parte dos agentes de produção do espaço urbano, tais como as construtoras, incorporadoras, proprietários de imóveis e o próprio Estado.
Normalmente, as leis de zoneamento restringem o tipo de estrutura a ser construída em um dado local com base em:
Função: as diferentes zonas limitam uma dada área da cidade para certo tipo de estrutura. Zonas podem ser, normalmente, residenciais, comerciais, industriais ou mistas. Zonas residenciais permitem a ocupação do solo urbano somente para uso residencial, zonas comerciais apenas para uso comercial e zonas industriais apenas para uso industrial. Zonas mistas permitem o uso de residencial e comercial (e eventualmente o industrial de baixa incomodidade) do terreno.
Taxa de ocupação e Coeficiente de aproveitamento: diferentes zonas limitam o número de pavimentos que as estruturas a serem construídas podem vir a ter. Tal limite surge da divisão entre o coeficiente de aproveitamento máximo estipulado para uma região e a taxa de ocupação do lote urbano definido para ela.
Gabarito: corresponde à limitação efetiva do tamanho das construções (expressa, normalmente, em números absolutos).
Número de ocupantes: as várias zonas limitam a construção de estruturas baseado no número de habitantes ou trabalhadores a ocupar a área. Por exemplo, ruas próximas a grandes shopping-centers e arranha-céus podem ficar congestionadas por causa do grande número de pessoas que entram e saem da dada estrutura. Também chamado zoneamento por densidade.

Verdilhão


O verdilhão (Carduelis chloris) é uma pequena ave passeriforme da família Fringillidae. Ocorre na Europa, norte de África e sudoeste da Ásia. É essencialmente residente, embora algumas populações mais a norte possam migrar para sul. Esta ave também foi introduzida na Nova Zelândia.
Nidifica em árvores e arbustos, colocando 3 a 8 ovos. Esta espécie pode formam grandes bandos, fora da época de reprodução, por vezes misturando-se com outras espécies de aves. Alimenta-se de sementes. Os juvenis poderão ser alimentados com insectos.
Tem entre 14-16 cm de comprimento e é similar em forma e tamanho ao tentilhão. A coloração é essencialmente verde, com as asas e cauda de cor amarela. A fêmeas e os juvenis têm tons mais escuros, com tons de castanho no dorso. O bico é espesso e cónico.

Ostracismo

Ostracismo era uma forma de punição política empregada inicialmente pelos atenienses. Significava a expulsão política e o exílio por um tempo de 10 anos. Seus bens ficavam guardados na cidade e ele se tornava como de fora. Foi decretada em Atenas no ano de 510 A.C. por Clístenes e foi posto em prática no ano 487 A.C. como luta contra a tirania.
O político que houvesse proposto projetos e votações para beneficio próprio para retornar para a tirania era candidato certo ao ostracismo.
O primeiro político punido com o ostracismo foi Hiparco e mais tarde os políticos Megacles, Jantipo (pai de Péricles) e no ano 482 A.C. foi a vez de Aristides. Ao que parece o último punido foi o demagogo Hipérbolo no ano 417 A.C.
A votação era feita inicialmente pela assembleia de Atenas. Se a votação tinha como resultado voto favorável ao ostracismo então uma votação pública era feita dois meses mais tarde. Se o resultado final fosse confirmado o político tinha 10 dias para deixar a cidade. Poderia voltar depois de 10 anos ou se outra assembleia seguida de votação pública trouxesse perdão.
O processo deve ser distinguido do uso atual do termo, que genericamente refere-se à modos informais de exclusão de um grupo através do isolamento social. Derivado, assim do mundo grego, ainda, o exemplo social antropológico clássico de ostracismo, é a expulsão de membros da tribo Aborígene pré-colonial Australiana, que poderia resultar em morte do membro expulso.
Em Atenas, o ostracismo contribui para a manutenção da república.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Barlavento

Barlavento e sotavento são termos náuticos que se referem ao lado de onde e para onde sopra o vento, respectivamente. Segundo a International Sailing Federation (ISAF), Sotavento é o lado que está ou, quando aproado ao vento, estava oposto ao lado do qual vinha o vento. No entanto, quando se veleja com o vento entrando pela valuma ou em popa rasa, o lado de sotavento é o lado em que está sua vela grande. O outro lado é o de barlavento. Quando dois barcos em mesmas amuras estão em compromisso, o que está por sotavento é o barco de sotavento. O outro é o barco de barlavento.

Também se referem às construções quando se estuda o comportamento das estruturas sob a acção do vento, por exemplo nos edifícios, as fachadas a barlavento e as fachadas a sotavento.

Também encontramos esses termos em relação à influência do relevo sobre o clima. Por exemplo: uma montanha é uma barreira para o deslocamento das massas de ar que carregam a umidade. O ar que vai em direção à montanha(barlavento) é forçado a subir e condensa-se, devido às temperaturas menores, causando chuvas. Após passar as montanhas, o ar se expande novamente e rouba umidade do ambiente. Portanto, costumamos encontrar florestas a barlavento e áreas mais áridas, até desertos, a sotavento.

Acromatopsia

A Acromatopsia é uma doença dos olhos, caracterizada pela impossibilidade de distinguir as cores. É o resultado da não percepção das três cores fundamentais: (vermelho, verde e azul). A acromatopsia pode ser total: as pessoas que dela padecem não distinguem senão as diferenças de intensidade luminosa.

As cores claras dão uma impressão de branco ou pardo; as cores escuras dão uma impressão de cinzento escuro ou preto. Na acromatopsia parcial, o olho não distingue certas cores, como ocorre no daltonismo.